
As atividades online são conduzidas por "fadas madrinhas": pesquisadoras graduadas, mestras, doutoras e pós-doutoras, principalmente da USP, mas também de outras universidades. A princípio, o Astrominas oferece 400 vagas, mas esse número pode aumentar conforme novas voluntárias sejam inseridas no projeto.
O objetivo final é estimular o ingresso de mais meninas nas áreas científicas, considerando a grande disparidade de gênero.
“A Academia ainda é um ambiente hostil. Por mais que a gente tenha avançado bastante em muitos aspectos, falta equidade. Então, devemos preparar estas meninas para que elas saibam qual é a luta. Qual é a agenda que as aguarda? Quais direitos temos e quais são aqueles que devemos conquistar? Temos sim um papel combativo e político-social”, ressalta a professora Elysandra Cypriano, que coordena o Astrominas.
As inscrições podem ser feitas até o dia 8 de junho por formulário específico. A formação será realizada entre os dias 17 de julho e 1º de agosto. O conteúdo não será transmitido ao vivo, mas as estudantes selecionadas deverão reservar de três a quatro horas diárias para se dedicar às atividades. As participantes ativas em todas as atividades obrigatórias receberão um certificado digital da USP.
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