
De acordo com denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro, os investigados atuam como gerentes do tráfico, seguranças armados e vigias dos pontos de venda no Complexo de Israel, liderados por Álvaro Malaquias Santa Rosa, o "Peixão", considerado um dos principais líderes do tráfico de drogas no estado.
Entre os denunciados estão responsáveis por ações contra a polícia, como ataques a viaturas, blindados e tentativa de derrubada de aeronaves, além de instalação de barricadas, imposição de toque de recolher, intolerância religiosa e uso de drones para vigiar a atuação da polícia nas comunidades.
A facção criminosa domina as comunidades de Vigário Geral, Parada de Lucas, Cidade Alta, Cinco Bocas e Pica-Pau, dificultando a atuação do Estado e promovendo o aliciamento de novos integrantes.
Os criminosos utilizam a tática de atirar contra os ônibus urbanos e intermunicipais que trafegam pela Avenida Brasil, a principal via expressa do Rio, para atingir as pessoas em deslocamento para o trabalho.
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