
Desde que foi fundado, em 1979, no bairro do Meier, na zona norte da cidade, pelo cantor e compositor João Nogueira, o Clube do Samba é a casa de grandes encontros de expoentes da música popular brasileira e de artistas de novas gerações. A fundação teve a participação de estrelas como Beth Carvalho, Martinho da Vila, Clara Nunes, Alcione, Cartola, Dona Ivone Lara, entre outros sambistas.
No seu site, o Clube do Samba se intitula Movimento pela arte, cultura, educação e identidade brasileira através da música, onde desenvolve atividades que vão de rodas de samba e bailes às oficinas e projetos educacionais e mantém a tradição do samba de raiz, além de promover a formação cultural de jovens.
“Temos como base nosso projeto sociocultural que atende, gratuitamente, crianças e adolescentes, com aulas de canto, cavaquinho, teatro, violão, percussão e capoeira. Todos os nossos projetos, eventos e ações abrem espaço e apresentam novos talentos da música”, diz o site.
Em janeiro de 2025, o Clube do Samba já tinha sido reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Município do Rio de Janeiro.
“Agora, com a sanção da nova lei, esse reconhecimento ganha força em âmbito estadual, ampliando a proteção institucional e fortalecendo a possibilidade de políticas públicas voltadas para a preservação e promoção do espaço”, diz nota do governo do estado.
O governador Cláudio Castro afirmou que a declaração do Clube do Samba como patrimônio imaterial do estado, reforça o compromisso do estado com as raízes culturais que moldaram a identidade do Rio.
“Esse espaço é símbolo de resistência, memória e celebração da nossa música popular e merece todo reconhecimento institucional digno desse legado”, disse o governador.
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