
Um termo de cooperação para as obras foi assinado em janeiro pelo SGB e pela petrolífera estatal.
O centro científico será financiado por projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I) de infraestrutura laboratorial aprovados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Segundo o SGB, esse é um dos maiores projetos de P,D&I na área de geociências, com investimentos de aproximadamente R$ 200 milhões.
As unidades de pesquisa vão atuar de forma integrada em temas como descarbonização, minerais críticos, diversificação energética, gás, petróleo, paleoclima e aquecimento global. Além disso, o SGB informou que os laboratórios do centro científico atenderão demandas do setor privado, universidades e outros centros de pesquisa nacionais e internacionais.
>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp
O diretor-presidente do SGB, Inácio Melo, destaca que, além de reforçar a produção científica, a criação do Centro Científico e Cultural vai devolver à sociedade carioca o belo prédio do Museu Ciências da Terra, parcialmente destruído há meio século. “Mais que uma obra física, é um marco para a ciência brasileira e permitirá o desenvolvimento de projetos estratégicos para nosso país no setor das geociências”, Melo.
Em 1973, o prédio do museu sofreu um incêndio que destruiu parte de sua estrutura, incluindo a biblioteca especializada em Ciências da Terra do extinto Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. Clique aqui e saiba mais.