

Thalita, que nasceu com glaucoma, venceu a prova com o tempo de 59s76. Ela já havia vencido a mesma disputa em Kobe 2024, Paris 2023 e Dubai 2019. “Para quem me acompanha de perto, sabe que não só a medalha, mas o fato de estar aqui já diz muita coisa sobre o meu caráter. Esse ano está bem difícil mentalmente. […] Agora, até 2028, tenho um tempo para colocar a ‘caixinha’ em ordem. Está bem desorganizada. Eu preciso de férias. A medalha vai servir para organizar o que está bagunçado”, declarou a brasileira após a vitória.
Além do ouro nos 400 metros T11 o Brasil somou mais duas pratas nesta segunda, com a potiguar Maria Clara Augusto nos 100 metros T47 (deficiência nos membros superiores) e com o paulista André Rocha no lançamento de disco F52 (que competem sentados).
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Com estas três medalhas a delegação brasileira segue na briga com a China pela liderança do quadro geral de medalhas, com 13 pódios no total (quatro ouros, sete pratas e 2 bronzes). Já os chineses somam quatro ouros, sete pratas e três bronzes.
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