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    postado em 10/10/2025 10:26

    Um forte terremoto de magnitude 7,4 atingiu a costa sul das Filipinas nesta sexta-feira (10), matando pelo menos duas pessoas, enquanto as cidades próximas ao epicentro sofreram danos estruturais e as autoridades alertaram sobre fortes tremores secundários.

    O terremoto, em águas próximas à cidade de Manay, na província de Davao Oriental, acionou alerta de tsunami para o litoral em um raio de 300 quilômetros do epicentro, mas os alertas para as Filipinas e a Indonésia foram posteriormente suspensos.

    Houve relatos iniciais de danos a casas, prédios e pontes, disse uma autoridade em Manay, embora a extensão total dos danos nas Filipinas não estivesse imediatamente clara.

    Pelo menos duas pessoas morreram, disse o funcionário da Defesa Civil Karlo Puerto por telefone, ambas na cidade de Mati, perto de onde ocorreu o terremoto. Não houve outros relatos de vítimas por parte de escritórios regionais de desastres contactados pela Reuters.

    O terremoto foi um dos mais fortes dos últimos anos a atingir as Filipinas, que fica no "Anel de Fogo" do Pacífico e sofre mais de 800 tremores por ano.

    Ele ocorre duas semanas depois que as Filipinas sofreram o terremoto mais mortal em mais de uma década, com 74 pessoas mortas na ilha central de Cebu. 

    Um vídeo postado nas mídias sociais e verificado pela Reuters mostrou pessoas na cidade de Davao segurando veículos estacionados que balançavam de um lado para o outro à medida que o chão tremia, enquanto portões de metal chacoalhavam nas proximidades.

    Richie Diuyen, um agente de desastres em Manay, disse que o terremoto durou de 30 a 40 segundos e danificou algumas casas e a fachada de uma igreja, deixando rachaduras em vias e pontes intransitáveis.

    "Não podíamos nos levantar. Tenho 46 anos e esse é o terremoto mais forte que já senti", afirmou Diuyen por telefone.

    Mais cedo, o presidente Ferdinand Marcos Jr. disse que as autoridades avaliam a situação e que as equipes de busca e resgate começariam a trabalhar assim que fosse seguro.

    "Estamos trabalhando sem parar para garantir que a ajuda chegue a todos os que precisam", declarou em comunicado.

    * (Reportagem adicional de Ananya Palyekar e Mrinmay Dey)

    * É proibida a reprodução deste conteúdo.

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