

Diversos vídeos postados por moradores nas redes sociais mostram que a festa junina estava lotada, e muitas famílias acompanhavam a apresentação de quadrilhas, quando os tiros começaram.
Em um dos vídeos, policiais do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) aparecem aguardando o socorro de uma pessoa baleada, enquanto ouvem protestos dos moradores.
A comunidade afirma que a festa transcorria normalmente, quando a operação policial começou, por volta das 3h da manhã, provocando o tiroteio.
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Segundo os organizadores do ato, desde o assassinato, o grito “Herus Vive” ecoa pelas ruas, nas paredes, nas vozes de familiares, amigos e movimentos sociais.
“O memorial nasce desse grito coletivo, um gesto de resistência, afeto e compromisso com a verdade, para afirmar que Herus não será esquecido”, disse a organização do ato em nota.
De acordo com a mãe de Herus, Monica Mendes, esse memorial em homenagem ao filho morto é muito importante para ela e para o pai dele, para a família e para a comunidade.
“Esse memorial vai ficar marcado na comunidade pela injustiça que a gente passou. Que o Herus não seja só mais um. Ainda estamos tentando digerir sua morte”, disse Monica.
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