
Na final, que reuniu os quatro melhores atletas da eliminatória de sábado (25), Eduardo - que nasceu sem a mão direita - escalou 40 das agarras da parede. O brasileiro ficou atrás do norueguês Isak Ripman (45 agarras) e do alemão Kevin Bartke, que atingiu o topo. Foi a primeira medalha do paranaense, que foi vice-campeão mundial este ano, em etapas da Copa do Mundo.
No sábado, o Brasil celebrou a vitória de Marina Dias na final da classe RP3 (atletas com limitações de alcance, força e potência). Foi o primeiro ouro da paulista na Copa do Mundo deste ano, após terceiros lugares em Salt Lake City, nos Estados Unidos, e Innsbruck, na Áustria.
A paraescalada estreia como modalidade paralímpica nos Jogos de Los Angeles, nos Estados Unidos. Nem todas as classes, porém, estão contempladas. Conforme anúncio feito pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês) em junho, a de Marina, por exemplo, não terá disputa em 2028, ao contrário da de Eduardo. Ao todo, serão oito categorias, quatro por gênero, reunindo atletas com deficiências visuais, de membros superiores e inferiores e alcance e potência.
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