
Os artistas internacionais apresentam suas obras pela primeira vez em São Paulo. Ino, artista visual grego, é conhecido pelos enormes murais ao redor do mundo; a artista alemã-paquistanesa Hera trabalha com grafiti e a norte-americana Rowan Bathurst explora a relação entre o feminino e a ancestralidade.
O brasileiro No Martins também apresenta produções nas empenas. O artista trabalha com pinturas, instalações e performance, que propõem referenciar a realidade social e racial presente no país.
Para Luan Cardoso, curador e idealizador do NaLata, “o foco é celebrar a arte e todo potencial do seu impacto estético e social”.
“O NaLata tem como objetivo salientar o valor das mais variadas vertentes artísticas. Ocupamos a rua com intervenções artísticas e, ao mesmo tempo, temos na Casa NaLata um espaço onde podemos mostrar melhor a proposta curatorial desta edição”, explica.
Na Casa NaLata, um total de 19 artistas mostram trabalhos que expressam contatos diferentes com a arte de rua. O local, com entrada gratuita, recebe instalações, esculturas, pinturas, fotografias e infláveis. Também conta com um bar com drinks e soft drinks especiais, e espaços que promovem oficinas de arte.
Dentre os artistas que exibem suas obras na Casa NaLata, destacam-se o coletivo alemão Numen/For Use, responsável por uma instalação interativa feita com fita adesiva; a canadense Laurence Vallières, que apresenta pela primeira vez no Brasil uma de suas esculturas de papelão; e a chilena Jocelyn Burgos, cujo mural será exposto no local.
Para entrar na Casa NaLata é necessário retirar ingressos no site Sympla.
Holanda
Neste ano, o NaLata Festival também acontece em Amsterdã, na Holanda, com a exposição Brazilian Soul, no STRAAT Museum. É a primeira vez que a arte de rua brasileira é exposta no continente europeu.
“O NaLata se reafirma nacional e internacionalmente como um dos principais eventos de difusão e celebração da arte de rua”, comenta Juliano Libman, sócio-fundador da InHaus, idealizadora e realizadora do festival.
“Além de levarmos a cultura para as ruas e transformar o mobiliário urbano, estamos fortalecendo São Paulo como referência mundial de arte urbana”, afirma.
* Estagiário sob supervisão de Odair Braz Junior
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