
“O eixo central das atividades é o resgate de práticas afro-diaspóricas, originárias das populações africanas que migraram para outros cantos do planeta, por meio da arte e da ciência. Com oficinas, contações de histórias, teatro, jongo e visitas educativas".
A programação, hoje, aborda o tema Saberes Ancestrais: entre ervas e sais, uma oficina em que os visitantes produzem sachês de escalda-pés inspirados em antigas práticas de cuidado e relaxamento.
Nesta sexta (21), a atividade é Plantando Histórias: Baobá, com a apresentação de um teatro de sombras sobre a árvore sagrada, seguida de uma “aula de jongo ao ar livre com a Companhia de Aruanda, celebrando o ritmo e a dança de origem afro-brasileira”.
No sábado (22), o Museu do Jardim Botânico fará uma oficina sobre Saberes Ancestrais: Adinkras, que trata do sistema de símbolos dos povos Akan como forma de comunicação e registro. Os Akan um dos principais grupos étnicos originários da África Ocidental, especificamente da região que hoje compreende Gana, Costa do Marfim e partes de Togo e Benin.
Eles foram trazidos para o Brasil como escravos e tiveram impacto significativo na formação da cultura brasileira, especialmente na música, dança, religião e culinária.
No mesmo dia, o público também poderá assistir ao espetáculo Contos de Orí, uma apresentação teatral que mistura elementos naturais — como terra, argila e água — a narrativas iorubanas, com interpretação em Libras.
Para o domingo (23), a programação prevê uma a visita educativa chamada Da Floresta ao Laboratório, em que apresenta às crianças e famílias o caminho da pesquisa científica no Jardim Botânico, aproximando biodiversidade e conhecimento tradicional.
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