
O grupo, que completa 10 anos este mês, tornou-se referência na cena cultural carioca por promover e incentivar a participação de mulheres e da população LGBTQIAPN+ no hip-hop, além de desenvolver ações sociais como a campanha Mana Melhor, voltada ao combate da pobreza menstrual.
Para a deputada estadual Dani Monteiro (PSOL), presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Hip-Hop da Alerj, a aprovação é um marco simbólico para a cultura e para os direitos humanos.
“A Canta Teresa transformou Santa Teresa e seu entorno num território de resistência, criatividade e de afeto. É um espaço onde a cultura não é apenas entretenimento, é dignidade e chão firma para construção de um futuro vivo. Onde mulheres, pretos, favelados e a comunidade LGBT encontram voz e protagonismo. Celebrar una década com o Prêmio Marielle Franco é reconhecer, mais uma vez, que o hip-hop é instrumento fundamental de política pública e cidadania.”
A deputada reforçou ainda o impacto social da roda cultural na cidade:“ A formação de jovens artistas, as rodas de conversa, a atuação durante a pandemia; tudo isso mostra que a Canta Teresa nunca abandonou seu povo.
A homenagem é muito mais que justa, porque honra quem faz, com muito pouco recurso, aquilo que o Estado muitas vezes não consegue: proteger, educar e transformar”, explicou Dani Monteiro.
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